farol, faroleiro e o EMI
O farol está sempre cravado no alto da rocha, seja na ilha ou no continente. Sua poderosa luz brilha para lembrar aos navegantes que os rochedos se escondem e que podem destruir sua embarcação e sua destreza. Aqueles que construíram o farol, bem como o faroleiro, sabem de alguma coisa que os outros talvez não saibam. Sabem que os perigos se escondem atrás das oportunidades.
O farol tem pouca utilidade quando as embarcações já estão sendo devoradas pelos rochedos. Ele só pode ajudar antes da eminência, antes das ondas costeiras assumirem o controle da nau. Ele só existe para aqueles que desconfiam do perigo e que buscam em sua luz uma direção correta, menos arriscada e mais favorável. O faroleiro aprendeu a enxergar longe e já cansou de assistir tempestades revoltosas engolirem competentes navegadores.
Muitos capitães só levam suas embarcações ao porto durante o dia. Como a maioria, desviam das neblinas, fogem das borrascas e só navegam na segurança da luz do sol. Para eles, o farol é só um mirante, uma paisagem, um endereço.
Mas existem os comandantes que querem chegar mais cedo. Talvez sejam mais jovens ou mais ávidos. Talvez estejam levando mercadorias mais valiosas ou oportunas, e bem sabem que precisam chegar primeiro, chegar na frente. Para isso, estão dispostos a enfrentar os riscos noturnos.
O farol sinaliza, orienta, direciona e, acima de tudo, encoraja os destemidos. O faroleiro se interessa especialmente em guiar esses empreendedores. Sua experiência, o denso feixe de luz e o fato de estar localizado numa posição onde é possível ver todo o horizonte, lhe permite apoiar as grandes jornadas.
O faroleiro também está sempre acompanhando as embarcações que já atracaram e partiram. Sabe quanto tempo elas ficaram em terra e para qual norte se deslocaram. Conhece as marés, os ventos e as aves que sinalizam as estações. Tem experiência no vagar das ondas e aprendeu a entender a tempestade só no gotejar dos primeiros pingos. Certamente sabe menos que o comandante, que conhece sua nau como ninguém. Mas o faroleiro está ali instalado, no alto dos rochedos, para lembrar ao capitão que ele talvez não saiba tudo.
A luz do farol só é necessária àqueles que já sabem que não sabem tudo, e que para chegar ao seu destino é conveniente não perder de vista uma luz aconselhadora. O eHealth Mentor Institute (EMI) oferece luz,
direção e a mirada de um porto seguro.